Com o mundo mais digital, diversos públicos aderem ao uso de aparelhos eletrônicos, incluindo as crianças. O uso de aplicativos, games e internet começa cada vez mais cedo – um hábito que acaba influenciando desde o comportamento até o desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade, prejudicando a saúde infantil e, sobretudo, a ocular.

Desde o nascimento até os três anos de idade, é caracterizado o período em que o olho da criança encontra-se em desenvolvimento e, com isso, o uso excessivo desses mecanismos pode comprometer a parte externa do olho, denominada córnea, assim como a estrutura interna, que é o cristalino.

Vermelhidão e ardência ocular, lacrimejamento, ressecamento da visão e dor de cabeça são alguns sinais que indicam a presença de problemas de visão causados pelo uso excessivo de equipamentos eletrônicos. A principal recomendação, portanto, é reduzir o uso dos aparelhos e trocar o hábito por atividades em ambientes abertos que beneficiam o desenvolvimento tanto da área visual como das demais.

Crianças menores de 18 meses devem evitar o uso. A partir de 2 anos de idade, o uso deve ser limitado a uma hora por dia. Caso seja necessário passar um longo período diante das telas, ter de 10 a 20 minutos de descanso a cada uma hora de uso, sempre mudando o foco, ou seja, buscando enxergar espaços abertos para relaxar o músculo ciliar, responsável pela visão de perto.

Para saber mais sobre a relação entre o uso de aparelhos eletrônicos e a saúde ocular infantil, consulte seu oftalmologista ou, se preferir, entre em contato conosco.