O estrabismo infantil deixa os olhos das crianças desalinhados, prejudicando seu paralelismo. Dependendo da gravidade, pode até levar à perda da visão se não for tratado. Em todos os casos, é capaz de afetar a autoestima e a aparência. 

Para tratá-lo, o diagnóstico precoce é fundamental, pois evita maiores complicações. Diferentemente do senso comum, o estrabismo não se corrige sozinho com o passar do tempo. 

Existem quatro tratamentos principais para corrigir o estrabismo. E apenas um médico especialista deve indicar o melhor, de acordo com as características do caso e a idade da criança.

No caso de bebês com até seis meses, o uso de tampão previne o surgimento da ambliopia, que reduz o campo de visão do olho estrábico. O uso das lentes corretivas em óculos é indicado quando o estrabismo gera ambliopia ou se acomoda no olho. Os óculos ajudam a criança a enxergar melhor e corrigem o estrabismo pouco a pouco.

Quando há um desvio dos músculos oculares, pode-se recomendar o uso da toxina botulínica, que ajuda a relaxá-los. Esse tratamento é uma alternativa à cirurgia, tem aplicação e recuperação rápidas.

Em último caso, é preciso recorrer às cirurgias corretivas. Elas se aplicam quando as outras terapias não surtem efeito para a correção do estrabismo infantil. 

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