Recomendada para tratar diversas condições que acometem os olhos, como descolamento da retina, retinopatia diabética, hemorragia no vítreo e buraco macular, a cirurgia de vitrectomia visa remover o gel vítreo, substância incolor e gelatinosa que ocupa cerca de um terço do olho.

Neste procedimento, há duas opções de anestesia: local ou geral, sendo que a primeira é administrada na maioria dos casos e a segunda opção é mais utilizada em crianças.

Em relação à recuperação, ela vai depender da complexidade do problema a ser resolvido e em qual etapa foi obtido o diagnóstico da enfermidade. Quanto menos precoce, maior é a possibilidade de ocorrer uma perda gradual da visão do paciente.

Na vitrectomia, um equipamento denominado vitrófago é utilizado para remover o vítreo do paciente, substituindo-o por salina, gás ou óleo de silicone. No entanto, todos estes métodos são considerados imensamente eficientes e a escolha de qual será utilizado vai depender do objetivo do tratamento.

Apesar de ser uma técnica recomendada para diversos casos, a cirurgia abordada ainda apresenta riscos e complicações ao paciente, uma vez que ela pode aumentar as chances de infecções, pressão intraocular e catarata, condição que é capaz de causar a cegueira.

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