
19/dez
Glaucoma: Tratamento
O glaucoma é uma doença ocular que manifesta-se como consequência do aumento da pressão intraocular ou pela alteração do fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico (células ganglionares), responsável por transportar as imagens da retina até ao cérebro. Isso contribui para a degeneração irreversível das fibras nervosas e, como resultado, provoca perda progressiva de visão.
Apontado como o principal motivo da cegueira irreversível, o glaucoma pode ser dividido em quatro tipos: glaucoma de ângulo aberto, neovascular, congênito e agudo. Todos possuem caráter assintomático ainda em suas fases iniciais e, por não haver cura, o diagnóstico precoce é fundamental para manter o controle eficaz da doença e evitar a perda da visão, a fim de oferecer aos pacientes uma vida normal.
Os sintomas variam de acordo com o tipo da doença, podendo ser detectados, na maioria dos casos, apenas quando a mesma encontra-se em fase avançada. Sinais como manchas escuras (escotomas), visão diminuída ou embaçada, olhos vermelhos, fotofobia (sensibilidade à luz), dor nos olhos e dor de cabeça são frequentes, sobretudo quando cerca de 50% do nervo óptico está acometido.
Quando o glaucoma é desencadeado por doenças como a diabetes, por exemplo, o ideal é que a mesma seja tratada anteriormente, de modo a evitar o glaucoma ou retardar a sua progressão.
O tratamento da doença pode ser feito através da prescrição de colírios ou outros medicamentos específicos que possibilitam a estabilidade ou redução da pressão intraocular. Há ainda procedimentos cirúrgicos como a trabeculectomia ou outros a laser, como a fototrabeculoplastia.
O especialista deve indicar a melhor forma de tratamento mediante a análise do quadro.
É importante ressaltar que a doença surge com mais frequência em indivíduos com idade acima de 40 anos, mas o glaucoma ainda pode ocorrer em qualquer faixa etária. Por isso, consultar-se com um oftalmologista regularmente é a principal forma de identificá-lo antecipadamente, evitando assim sua progressão e outras complicações mais críticas causadas pela doença.