A pressão intraocular está associada à capacidade de circulação do humor aquoso, que consiste em um líquido composto por água e sais dissolvidos, tendo como função nutrir a córnea e manter a temperatura interna dos olhos. Ele é produzido e eliminado da região entre a córnea e a íris (câmara anterior) e da área entre a íris e o cristalino (câmara posterior). Se esse líquido não for eliminado, pode causar a morte das células sensoriais, levando ao surgimento do glaucoma.

O aumento da pressão intraocular nem sempre apresenta sintomas, e por isso, se faz necessária a realização de exames oftalmológicos para analisar melhor o quadro. Mas existem alguns indícios que podem apontar modificações na pressão intraocular, como visão turva e embaçada, vômitos e náuseas, vermelhidão e dor nos olhos, aumento do tamanho das pupilas, dificuldades para enxergar, diminuição da visão periférica e dor de cabeça.

Vale ressaltar que a pressão intraocular elevada pode provocar danos no nervo óptico, levando à cegueira. A doença pode afetar a saúde ocular dos adultos, crianças e idosos. Portanto, é importante controlá-la através do uso de medicamentos e colírios. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica ou a laser pode ser indicada pelo especialista.

Incluir hábitos mais saudáveis no dia a dia, com uma alimentação balanceada, o consumo moderado de álcool e evitar o estresse, pode contribuir para o controle da pressão dos olhos.

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